BrookHaven - S01E09 - Protection


O som do vento soprando se junta aos pássaros cantando. O campo florido está perfeitamente lindo e reluzente. Deitada na grama, eu observo as nuvens no céu. Céu azul este que me faz delirar. A sombra da árvore ao meu lado me proporciona uma sensação gostosa de tranqüilidade. Está tudo lindo. Espera.
Abro meus olhos novamente e Demetria já não está mais lá.
— Você não consegue ficar longe de perigo, consegue?!
— Desculpa se eu queria uma cama para dormir, Marion.
— Já amanheceu. Se você e sua amiga quiserem sobreviver, sugiro que saiam de BrookHaven. Agora!
Marion se desvanece e não penso duas vezes antes de voltar ao quarto de Ashley. Caminho pelos corredores do hospital mais uma vez, porém, sem a aflição que eu senti ontem à noite. Demetria não está mais aqui, ela não mais me atormentará.
Encontro Ashley sentada na cama, esperando por mim. Ela me cumprimenta com um abraço de alívio por eu estar viva. Não há tempo para isto agora, temos que voltar ao hotel para saber se Rick e Albert continuam vivos.
Andamos pelas ruas de BrookHaven, mas agora elas estão iluminadas por um sol caloroso de verão, a temperatura deve estar aproximadamente 36º. Há dias que eu não como ou bebo nada, e estranhamente, não me sinto ruim.
Ashley e eu paramos.
— Esta é... – Ashley diz e eu olho para baixo.
— Christina. – Completo.
Forço Ashley a continuar andando, e diante de tantos corpos e um cenário completamente destruído, é como se estivéssemos em um apocalipse zumbi e a qualquer momento os mortos se levantassem para nos devorar.
Depois de aproximadamente uma hora de caminhada, encontramos o hotel. Calmamente, andamos por dentro das instalações do local, e subimos um lance de escadas até chegarmos no quarto onde Rick e Albert estavam comigo e Christina. Para a nossa surpresa, não encontramos nada ao chegar lá.
Ando até a janela e olho para baixo. Há uma trilha de sangue saindo do arbusto onde eu caí da outra vez e toma um rumo diferente do que eu e Christina fomos. Como não dá para acessar este caminho pela frente do hotel, teremos que pular.
Primeiro, eu pulo, e quase me arrebento no chão novamente. Em seguida, Ashley salta e cai no arbusto. Começamos a perseguir a trilha de sangue.
De repente, um barulho nos chama atenção. Um toque de celular. Viramos por um caminho oposto em busca do som agudo do toque do aparelho, e depois de umas duas esquinas, o encontramos ao lado do corpo de uma mulher loira.
Pego o celular e atendo.
— Você tem que sair daí, eles provavelmente já estão mortos. Pelo amor de Deus, me escuta. Foi a pior ideia da sua vida, Cassandra! O Robert vai matar você.
— Stuart? – Pergunto, com a voz engasgada, enquanto viro o corpo da mulher loira e me deparo com Cassandra, a noiva do meu irmão.
— Amanda? Esconda-se. Estou indo para aí.
Stuart desliga o telefone.
— Quem era? – Ashley pergunta.
— Meu irmão.

PRODUZIDO POR
UNBROKEN PRODUCTIONS

ESCRITO POR
W. H. PIMENTEL

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Por: Rafael Galvão