Os vampiros, ao verem centenas de humanos ali, decidiram ataca-los. Todos eles correram rapidamente até os primeiros humanos que viram e começaram a drena-los. A cidade entrou em pânico e todos que puderam começaram a correr.
Nicholas e Alan rapidamente pegaram suas estacas e começaram a fornecer para todos os cidadãos se defenderem, ao mesmo tempo em que eles defendiam a si próprios. Kevin foi até Nicholas pedir uma das estacas emprestadas e começou a lutar com os vampiros. Havia sangue para tudo quanto era lado, a cada minuto a contagem de corpos – humanos e vampiros, mas na maioria, humanos – só aumentava.
Carrie e Jim, que também estavam presentes, correram o máximo que podiam. De repente, um dos vampiros puxou Carrie pelo braço e mordeu o pescoço da garçonete, que gritou de dor. Kevin, ao ver sua mãe sendo drenada, correu até o vampiro e o apunhalou pelas costas com uma estaca, matando-o instantaneamente.
– Vamos, mãe. Nós precisamos sair daqui! Jim, venha também!
– Espera, Kevin. Eu preciso encontrar a minha mãe, não consigo achar ela! – Jim ressaltou, nervoso.
Kevin avistou Maryann, a mãe de Jim, sendo socorrida por Dennis há alguns metros de distância. Ele mostrou a Jim.
– Ela está bem, cara. O Dennis está ajudando ela, nós precisamos ir agora! – Os três saíram correndo dali o mais rápido possível.
Sarah e John continuavam a correr. De repente, dois vampiros apareceram do nada e cercaram os dois. John lutou com um dos vampiros. O outro atacou Sarah, e conseguiu mordê-la no pescoço. Ela gritou desesperadamente, porém, num momento de pânico, acabou afastando-o com seus poderes telecinéticos. Não poderia ter ficado mais surpresa. John arrancou o coração do outro vampiro.
– Vamos! – John exclamou.
Enquanto isso, na festa, a maioria dos seguranças estavam em volta do prefeito e de outras autoridades a fim de protegê-los, tentando escapar.
Uma das repórteres mais famosas do estado de Wisconsin, Elizabeth Seinfield, estava presente no evento e exigiu que seu câmera-man continuasse filmando a carnificina para que tivesse algo bombástico para mostrar em seu noticiário no dia seguinte.
– Continue filmando, Jerry! Precisamos dessa matéria! – Ela exclamou, enquanto tentava se afastar o máximo possível daquele evento. Os dois estavam filmando de longe, para que não corressem o risco de serem atacados.
O ataque continuava, parecia que nunca teria fim. De repente, todos os vampiros começaram a gritar de dor, estavam sentindo uma aguda dor de cabeça, tapavam os ouvidos o mais forte que podiam a fim de cessar esta dor. Todos eles, então, fugiram dali.
Dean surgiu do meio da floresta no evento, era ele quem tinha causado aquilo. Estava com as mãos erguidas devido o feitiço que fizera para causar aquela agonizante dor de cabeça nos vampiros. Ele abaixou as mãos assim que estes fugiram.
A praça central de Trumansfield estava um verdadeiro banho de sangue naquele momento, corpos para todos os lados, assim como poças de sangue.
UM MÊS DEPOIS...
– "Hoje faz exatamente um mês desde o trágico ocorrido na praça central de uma das mais queridas cidades de Wisconsin, Trumansfield, que no dia, estava realizando um evento para comemorar seu 403º aniversário. Veja as imagens conseguidas da tragédia..." – "... Realmente, uma tragédia lastimável. Desde a carnificina no Truman's Central Park, as pessoas vem se perguntando se as assustadoras cenas do evento que meu talentoso câmera-man, Jerry, conseguiu, são montagens ou coisa do tipo. Bom, eu digo a vocês que não é, e hoje, para acabar com este mistério, eu trouxe comigo um vampiro. Vocês ouviram bem, um vampiro! Pode entrar... John Silverstone, pessoal!"
Sarah e o resto dos funcionários no Clark's estavam vendo um noticiário sobre a tragédia que ocorrera em Trumansfield há exatos 30 dias. Elizabeth Seinfield estava entrevistando John, que se candidatou para ser o primeiro vampiro a se revelar perante a sociedade num programa de televisão. Alguns ali no restaurante presentes sabiam da verdade, mas para o mundo, era um choque. Vampiros agora eram uma parte real da sociedade. Tudo havia mudado.
– "... o mundo está acabando mesmo. O que mais falta acontecer? Goblins invadirem os EUA?" – Sarah ouviu um dos clientes no restaurante perguntando a uma amiga com quem estava sentado. Ela sabia que haveriam atentados de ódio e que o mundo era um lugar diferente a partir de agora, mas, na opinião dela, era para um bem maior.
Logo mais tarde, Kevin já havia saído do Clark's, estava em casa. Ele, junto de Carrie e Jim, estavam jantando.
– Kevin, tem algo que eu e Jim queremos te contar. – Carrie anunciou, sorrindo. – Nós estamos namorando. – Ela acrescentou, pegando na mão de Jim.
– O... o quê?! – Kevin perguntou, negativamente surpreso.
– Eu sei que isto veio de uma forma inesperada, mas estamos nos vendo há pouco mais de um mês, e há algumas semanas decidimos levar adiante. E, visto que as coisas entre você e a sua mãe andam tão bem ultimamente, achamos que era o melhor momento para contar. – Jim interrompeu.
– Mas, por quê, cara?! Você tem praticamente a minha idade e vai namorar a minha mãe com, quase o dobro da sua?!
– Isto não tem a ver com idade, Kevin. Jim e eu gostamos um do outro e queremos ver no que isto vai dar. Eu esperava que, como sua mãe, você fosse me apoiar!
– Bom, vocês dois pensaram errado! Agora, se me dão licença, eu vou ir lá fora um pouco, preciso de um ar fresco!
Kevin saiu da mesa, emburrado, e em seguida, saiu da casa, deixando Jim e Carrie ali, decepcionados.
Ao sair de casa, Kevin percebeu que havia um carro estacionado ali em frente. Ele o reconheceu, era o carro de Dean. Kevin, levemente assustado, foi até o carro. Quando se aproximou, percebeu que o próprio Dean estava ali dentro, sentado.
– Dean, o que você... o que você está fazendo aqui a esta hora, cara?
Dean saiu do carro para conversar com Kevin.
– Eu preciso conversar com você. Eu sei que não nos falamos há um tempo por causa daquele incidente com as drogas, mas eu queria te pedir desculpas.
– Nossa, obrigado, cara. Eu também peço desculpas, eu deveria ter pago o que te devia.
– Mas não é só por isto. Eu fiz coisas de que me arrependo muito, Kevin.
– Do que você está falando?
– Eu fui... o responsável pela morte da sua avó e das suas namoradas, e eu sinto muito mesmo!
– O que?! – Kevin perguntou, chocado.
– Eu sei que nunca vou poder compensar por aquilo e me desculpe se eu joguei toda essa informação em cima de você meio que de repente, mas eu espero de verdade que você possa me perdoar!
– Você matou pessoas, Dean! Elas morreram por sua causa. Você fez tudo aquilo para me atingir por causa de uma porcaria de erva?!
– Eu sinto muito, Kevin!
– Vá se foder!
Em seguida, Kevin deu um soco no rosto de Dean. Este não revidou, pois sabia que merecia. Kevin continuou a enchê-lo de socos e pontapés, até que Dean caiu no chão. Ele continuou sendo espancado por Kevin, até que este, após liberar toda a sua raiva, decidiu sair dali.
Enquanto isso, Sarah estava em casa. De repente, John bateu na porta.
– Oi, John! – Os dois se abraçaram. – Você foi muito bem na televisão, hoje.
– Obrigado. Agora é esperar que os ataques de ódio começem, eu acho. – Ele respondeu ironicamente. Os dois riram. – Isto é para você. – John estendeu uma mão com um buque de flores para Sarah.
– Obrigada, John. São lindas! – Sarah respondeu. – Então, o que te traz aqui esta noite?
– Na verdade, eu queria saber se você gostaria de ir num jantar comigo.
– Tipo, como se fosse um encontro? – Ela perguntou, nervosa.
– Sim. Eu sei que tivemos um começo um pouco difícil, e eu entendo completamente se você não quiser, mas...
– Não, não. É claro que eu quero, eu só... não estava esperando por isto.
– Ótimo! Você prefere que eu espere ou quer que eu venha te buscar quando estiver pronta?
– Eu ainda preciso tomar banho, então acho melhor você me buscar depois se estiver tudo bem.
– Claro, claro. Vejo você depois.
John foi embora e Sarah resolveu tirar as roupas para ir tomar seu banho. De repente, seu celular tocou. Ela atendeu.
– Alô.
– Sarah!
– Michael, é você?
– Sim, sou eu. Eu preciso que você venha no seguinte endereço...
– Espera um minuto, Michael. Qual o problema?
– Eu não posso explicar por telefone, Sarah, mas é muito importante. Eu preciso que você venha agora!
– Tudo bem, eu acho. Deixe-me pegar uma caneta e um papel para anotar o endereço.
– E por favor, venha sozinha!
Dennis estava terminando de limpar as mesas no Clark's. Todos já tinham saído. De repente, dois homens musculosos e barbudos entraram no restaurante.
– Desculpe, rapazes. Já estamos fechados! – Dennis exclamou.
– Nós viemos buscar você, Dennis Clark! – Um deles respondeu.
– Quem são vocês? – Dennis perguntou, confuso.
– Pegue ele!
Um dos homens correu até Dennis e antes que este pudesse se defender, o estranho injetou-lhe uma seringa e o dono do Clark's desmaiou. Os dois saíram do restaurante carregando Dennis.
Alguns minutos depois, Kevin estava caminhando há cerca de meia hora pelas ruas desertas de Trumansfield. Parecia sem rumo depois do que Dean lhe contara, não sabia se contava para a polícia ou não, simplesmente não sabia o que fazer.
Ao passar em frente à Southman's Catholic Church e ver que ali estava ocorrendo um tipo de reunião com o novo reverendo, Nicholas Southman, ele resolveu entrar na igreja. Viu que ali estava o xerife Alan Fort, resolveu perguntar o que estava acontecendo.
– Oi, Alan.
– É xerife Alan agora, Kevin Flynn!
– O que está acontecendo aqui? Eu pensei que eles só se reunissem aos domingos, hoje é quinta-feira.
– O reverendo está anunciando um novo programa para os moradores. É chamado "Sociedade Anti-Presas". Escute o que ele tem a dizer.
– "Esses vampiros tomaram a nossa sociedade completamente. Hoje, estão hipnotizando até mesmo a mídia a deixá-los fazerem parte dela. E nós, como servidores de Deus, não podemos deixar que estas criaturas demoníacas tomem conta! Eu os convido hoje para se juntarem a mim em um novo serviço comunitário chamado "Sociedade Anti-Presas" que levará vocês a uma incrível jornada em busca da aceitação do Senhor e abominação desses demônios! Quem está comigo?!"
Todos, inclusive Kevin, aplaudiram. Kevin ficou curioso sobre este programa comunitário.
Enquanto isso, Dean chegou em casa. Estava todo machucado devido os socos e pontapés que levara de Kevin há alguns minutos. Mal conseguia encontrar suas chaves de tão tonto que estava. De repente, alguém chegou por trás dele.
– Quem é você? O que você quer?! – Dean perguntou, assustado.
O estranho o agarrou e tapou seu nariz com um pano de clorofórmio, fazendo Dean desmaiar instantaneamente.
Alguns minutos depois, Sarah chegou no endereço que Michael a enviara por telefone. Ela estava confusa e sem saber o que esperar. Por isso, trouxe consigo uma arma cheia de balas de madeira que ele deixara com ela para proteção. Ela bateu na porta.
John estava em casa. Já estava pronto para seu encontro com Sarah. De repente, alguém bateu na porta, ele atendeu. Era um rosto familiar.
– Olá, querido. Há quanto tempo não nos vemos?
– Sophie?!
CONTINUA...
PRODUZIDO POR
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ESCRITO POR
RAFAEL CRUZ
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