Bloodlust - S01E11 - Desperate Decisions Require Desperate Measures



Jimmy desamarrou as cordas que prendiam Kath à cama.

– O que você está fazendo, cara?! Ela é minha! – Luther exclamou.

– Você já causou muitas mortes desde que voltamos à cidade, Luther! Se a contagem de corpos aumentar ainda mais, as pessoas podem ficar desconfiadas. – Jimmy respondeu, levantando Kath daquela cama. – Leve-a pra casa, dê seu sangue e hipnotize-a para que não se lembre de nós, eu vou procurar por este tal de Dean!

Jimmy saiu da casa, levando dois outros vampiros consigo caso precisasse de reforços. Luther, seguindo às ordens de seu líder, levou Kath para casa.

Enquanto isso, Amber estava na casa de Kevin conversando com ele.

– Eu fiquei surpresa com a sua ligação, não esperava que fosse te ver novamente depois da noite passada. – Amber disse.

– Acho que estou sem mais opções. Todo mundo à minha volta está morrendo e aparentemente você é a única pessoa que eu tenho.

– Eu sinto muito, Kevin. – Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos. – Você está morando sozinho agora?

– Não, minha mãe resolveu voltar a morar aqui. Eu só a deixo ficar pois não tenho como pagar o aluguel sozinho.

– Por que você a odeia tanto?

– Podemos não falar disso agora, por favor? Eu só quero relaxar um pouco. – Kevin respondeu, encostando sua cabeça no sofá em que ambos estavam sentados.

– Você provou o sangue que eu te dei ontem à noite?

– Sim, provei, e graças a ele, eu fiquei completamente inconsciente durante o assassinato da minha namorada e agora sou o principal suspeito de homicídios em massa em Trumansfield! – Ele exclamou, zangado.

– Não seja tão dramático, admita que a sensação é ótima. – Amber afirmou, sorrindo.

– Bom, foi. Foi incrível, na verdade. Durante o sexo, então, foi algo de outro mundo. Eu nunca tinha sentido nada como isto antes. – Kevin respondeu, recordando o sexo extasiante que tivera com Melissa a noite passada.

– Você não quer experimentar comigo? – Amber perguntou, esfregando sua mão na perna de Kevin. Este ficou nervoso.

– Tipo... agora?!

Ela assentiu com a cabeça, aproximando-se lentamente de Kevin e em seguida, beijando-o. Ele relutou, estava se sentindo mal por fazer isto com outra garota logo depois de perder sua "namorada". Eventualmente, porém, Kevin acabou cedendo, os dois foram para o quarto dele.

No Clark's, Nicholas estava bebendo uma cerveja em uma das mesas, Alan Fort chegou ao estabelecimento para conversar com o filho do Reverendo.

– E aí, Reverendo? – Alan perguntou, a fim de puxar assunto.

– Eu já pedi pra não me chamar assim. O que você quer?

– Bom, o motivo de eu ter pedido para encontrar com você aqui é por que... eu acredito em você! Quero dizer, naquela coisa de... pessoas com... presas. – Alan afirmou timidamente.

Nicholas ficou positivamente surpreso, não esperava que alguém fosse realmente acreditar em sua palavra.

– Sério?! Nossa, muito obrigado, você não sabe o quanto isto significa pra mim, oficial!

– Então... qual é o seu plano?

– Bom, eu não exatamente tenho um plano, quero dizer... – E antes que Nicholas pudesse continuar, três pessoas conhecidas entraram no restaurante, ele ficou assustado. Eram Jimmy e os dois vampiros que este levara consigo antes de sair do "ninho" para procurar por Dean. – Oh, meu Deus! Aquelas três pessoas fazem parte do grupo que assassinou minha família! – Ele sussurrou para Alan.

– Você... você tem certeza?! – Alan perguntou, também sussurrando.

– Tenho! Você está com a sua arma aí?

– Sim, eu sempre a carrego comigo.

– Venha, eu tenho um plano!

Cerca de meia hora depois, na casa de Kevin, este, juntamente com Amber, estava com o organismo cheio de sangue de vampiro. Os dois estavam apagados, tinham acabado de fazer sexo.

De repente, alguém abriu a porta da casa e entrou. Era Marnie. Ela estava cheia de sangue em suas mãos, assim como a faca em sua bolsa, que ela usara há alguns minutos em Bree.

Ela foi a passos lentos até o quarto de Kevin, onde este estava deitado na cama com Amber. Silenciosamente, pegou a faca em sua bolsa. Marnie cravou-a no peito de Amber, esta não fez um movimento. Logo depois, Marnie retirou a mesma faca da vítima e pôs de volta em sua bolsa. Assim, ela foi embora, deixando os dois ali.

Enquanto isso, Luther levou Kath em casa. Os dois saíram do carro e foram até a porta, onde ele a hipnotizou.

– Você vai esquecer tudo o que aconteceu nas últimas 24 horas, você estava em casa assistindo televisão. – Ele disse, olhando-a fixamente.

– Eu passei as últimas 24 horas em casa assistindo televisão. – Kath afirmou, cedendo à hipnose do vampiro.

Logo depois, Luther foi até seu carro e saiu dali. Kath entrou em casa.

Alguns minutos depois, Kevin acordou, o efeito do sangue de vampiro tinha acabado. Ele, ainda um pouco sonolento, resolveu abraçar Amber e beija-la, até que, ao estranhar a temperatura fria de seu corpo, ele percebeu que esta estava morta. Kevin entrou em pânico, não podia acreditar que isto estava acontecendo novamente. Ele sabia que seria preso se fosse pego "em flagrante" novamente, então resolveu esconder as evidências desta vez. Kevin começou a limpar todo o sangue que empesteava a cama.

Marnie chegou em casa. Kath tinha acabado de sair do banho que tomara assim que chegou. Marnie ficou surpresa por sua neta não estar no trabalho a esta hora da noite.

– Vovó, é você? – Kath perguntou, enquanto secava o cabelo no banheiro.

– Katherine? Você não deveria estar no trabalho?! – Marnie perguntou, surpresa.

– Eu resolvi ficar em casa. – Kath saiu do banheiro para ver sua avó. – Fiquei o dia todo... – Kath viu o estado que sua avó estava, ficou chocada. Marnie ficou sem reação. – Oh, meu Deus! O que aconteceu com você?! Você está bem?! – Ela perguntou, checando o corpo de Marnie tentando encontrar machucados.

– Sim, eu... eu estou bem, querida. Só preciso tomar um banho, está tudo bem. – Marnie respondeu timidamente.

– Espera um minuto, você não está machucada... de quem é esse sangue? – Kath perguntou, confusa.

– Querida, não é nada demais, é só...

– Marnie, você matou todas aquelas pessoas? – Ela perguntou, desconfiada.

– O quê?! Claro que não, como você pode...

Enquanto Marnie tentava se explicar, sua bolsa acabou caindo no chão. Vários itens nela acabaram ficando à mostra, inclusive a faca que antes fora usada anteriormente nas vítimas. Kath ficou devastada.

– O que é isto?! Por que é que tinha uma faca ensanguentada na sua bolsa?! – Ela perguntou, intrigada e sem saber o que pensar.

– Eu...

Marnie percebeu que não conseguiria arranjar uma explicação plausível em tão pouco tempo, então resolveu ir pelo caminho mais fácil. Ela rapidamente deu um soco na cara de sua neta e pegou a faca para matá-la.

De repente, Sarah chegou à casa de Kath. Ela estava muito confusa depois de todas as loucuras que a atormentaram nos últimos dias, queria conversar com sua melhor amiga sobre isso. Ela bateu na porta. Ninguém atendeu, Sarah estranhou.

– Kath, você está aí? Eu queria falar com você um minutinho! – Sarah exclamou.

Marnie apontou a faca para o rosto de Kath e, num gesto com a mão, pediu que ela ficasse calada e não desse um pio.

– Sarah, socorro! – Kath exclamou.

Sarah assustou-se com os gritos de Kath e rapidamente entrou na casa, vendo então Marnie tentando matar a própria neta. Sarah não sabia o que fazer, então correu até ela e empurrou-a. Marnie caiu no chão.

– O que foi que aconteceu aqui?! – Sarah perguntou, agonizada.

– Eu não sei, ela enlouqueceu!

Sarah ajudou Kath a levantar-se e as duas correram até a porta na tentativa de fugir dali. De repente, Marnie deu uma cadeirada em Kath, esta rapidamente caiu inconsciente no chão. Em seguida, ela foi em direção à Sarah, e antes que esta pudesse gritar, Marnie pegou-a pelo pescoço e levantou-a.
Sarah não via nenhum objeto à sua volta para que pudesse usar em Marnie, então, precipitadamente, ela enfiou seus dedos nos olhos dela.

Marnie começou a gritar, era como se sua cabeça estivesse pegando fogo, fumaça saía de seus olhos. De repente, os olhos de Marnie ficaram vermelhos. Sarah assustou-se. Marnie desmaiou.

Enquanto isso, Jimmy e os outros dois vampiros – Martha e Lou – estavam no Clark's procurando por Dean.

– Por quanto tempo mais teremos que esperar, Jimmy? Já estamos aqui há mais de meia hora e não vi ninguém parecido com uma drag queen! – Martha exclamou.

– É, acho melhor procurarmos na casa dessa bicha, ele deve estar de folga hoje! – Lou acrescentou.

– Só mais alguns minutos, ele deve estar aqui. É só esperar que alguma droga de garçonete nos atenda e eu pergunto. – Jimmy acenou com a mão para Carrie, que não estava atendendo nenhuma mesa no momento.

– Desculpe pela demora, gente. Não faz nem uma semana que estou trabalhando aqui, sou praticamente uma novata. – Carrie afirmou, sorrindo simpaticamente.

– Está tudo bem, senhorita... Carrie. – Ele respondeu, sorrindo. – Nós estávamos na verdade querendo saber se o cozinheiro deste lugar, Dean, está trabalhando hoje.

– Sim, eu acho que ele acabou de ir lá nos fundos tirar o lixo. – Carrie respondeu, apontando para os fundos do restaurante.

– Muito obrigado, e aqui está um bônus pelo seu tempo. – Jimmy deu uma cédula de 50 dólares à Carrie, ela ficou positivamente surpresa, mas não respondeu, apenas sorriu. Jimmy, Martha e Lou foram até os fundos do Clark's.

Eles não viram, porém, que John também estava no restaurante, sentado num dos bancos do bar. Ele tinha ouvido toda a conversa, veio ao Clark's esta noite para tentar conversar com Sarah, mas a mesma não havia comparecido. Resolveu então seguir Jimmy e seu grupo discretamente.

Enquanto isso, Dean estava jogando os sacos de lixo na grande lixeira que ficava do lado de fora nos fundos do Clark's. De repente, Jimmy, Martha e Lou chegaram ali. John estava observando tudo, escondido.

– Quem são vocês? – Dean perguntou.

– Você é o Dean? – Jimmy perguntou.

– Sim.

– Ótimo. – Ele respondeu, sorrindo.

Alan e Nicholas estavam atrás de árvores nos fundos do restaurante e estavam observando também.

– Oh, meu Deus, são eles... o que fazemos agora? – Alan sussurrou.

– Você está com a sua arma aí?

– Sim.

– Espere e verá! – Nicholas respondeu.

Enquanto isso, Kevin estava no meio da floresta. Estava deserto. Ele estava cavando uma cova para Amber, não queria se meter em mais problemas.

– Desculpe-me, Amber. Eu sinto muito mesmo. – Ele disse, chorando.


Em seguida, largou a pá e resolveu finalmente jogar o corpo dentro da cova. Ao pegar o corpo, Kevin foi surpreendido. Amber despertou e, rapidamente, mordeu o pescoço dele, Kevin gritou.

CONTINUA...

PRODUZIDO POR
UNBROKEN PRODUCTIONS

ESCRITO POR
RAFAEL CRUZ

UNBROKEN PRODUCTIONS SERIES

©2015 Bloodlust - Todos os direitos reservados.

Nenhum comentário :

Postar um comentário



Por: Rafael Galvão